Na saída da mesa com Alessandro Baricco e Contardo Calligaris, houve uma confusão envolvendo a estátua viva de Machado de Assis, feita por um chileno Ângelo Medina que mora em Paraty há 18 anos e sempre faz estátuas vivas. Como esse ano a FLIP homenageia Machado, ele deu vida ao escritor.
Durante o dia Machado fica na entrada da ponte onde há grande movimentação por causa da tenda dos autores que fica do outro lado do rio. A polícia interpretou como obstrução de via pública o local onde Machado estava.
Machado fica na entrada da ponte para aproveitar a luz do dia e de noite ele vai para uma rua em que tenha iluminação.
Segundo ele, a polícia o tratou com grosseria e ele iria responder do mesmo modo, ficando no local que estava e não iria sair. As pessoas fizeram uma roda envolta da confusão e gritaram em coro “fica, fica, fica”. A polícia então se retirou.
Machado concluiu com a seguinte declaração: “Desde o início da FLIP o senhor Didito, da organização da FLIP, não queria que ele interpretasse Machado. Mas mesmo assim eu vim fazer. Estou protegido pela lei brasileira.”
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