Deu no Globo Online: “Médicos dão ultimato a Amy Winehouse: ou pára com as drogas ou vai morrer”.
Para quem não conhece, Amy Winehouse é uma cantora inglesa que foi um estouro ano passado no mundo todo. Ela canta soul, jazz, blues e rock e já foi premiada cinco vezes com Grammy Awards.
Infelizmente, Amy é quase mais conhecida por sua vida pessoal do que pela sua carreira na música. Envolvida com drogas há muito tempo, ela está sempre estampando tablóides ingleses e capas de jornais no mundo todo em um novo escândalo envolvendo drogas. Sua primeira música que estourou foi “Rehab”, em que ela se nega a ir para clínica de reabilitação.
Eu sou fã da Amy. Da Amy música. Não da Amy drogada. Nunca vi nada parecido e adoro as músicas dela, tanto as letras quanto as melodias são sempre ótimas. Depois que ela estourou com “Rehab” (que apesar de ser a música mais famosa, é a que eu menos gosto) resolvi ir atrás do trabalho dela e consegui baixar várias músicas do primeiro e do segundo CDs dela (“Frank” e “Back to black”, respectivamente).
Encontrei uma Amy desconhecida e mais livre, mais solta, mais simpática e mais feliz. Que não estava preocupada com vendas de disco nem com coisa nenhum, aliás, ela nunca esteve preocupada com nada. Gosto da Amy por ela não ligar para o lado comercial da coisa. Ela faz o que gosta e é feliz cantando. Não liga se isso lhe trará dinheiro ou não e muito menos se irá vender CD ou não. Enfim, as músicas de Amy, principalmente as mais antigas, não saem do meu iPod e estou sempre ouvindo.
Tenho acompanhado sua carreira, mas o que mais tem aparecido são suas confusões e constrangimentos como no Rock in Rio Lisboa em maio (Rock in Rio Lisboa é ótimo, mas tudo bem). Mas dessa vez a menina do cabelo exótico foi longe demais. Depois de desmaiar em casa, ela foi internada pelo pai e os médicos deram o ultimato. Me lembro de uma entrevista de alguns meses atrás em que Keith Richards deu um depoimento dizendo que Amy tinha um talento enorme mas que deveria parar de se drogar senão sua carreira iria por água abaixo. Falou a voz da experiência.
Fico muito triste com a notícia. Uma pessoa tão talentosa não precisava disso. Por mais que seja ruim ficar seis meses isolada, se Amy não tomar jeito dessa vez ela não terá uma segunda chance. Me lembrou Cássia Eller. Mas espero que Amy não tome o mesmo rumo da Cássia.
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