28.11.05

"Era vidro e se quebrou"

A minha casa de Laranjeiras (minha mãe) foi assaltada nesse fim de semana. Minha mãe passou essa semana em Salvador/Bahia, foi domingo e voltou domingo. Na quarta feira, um porteiro aqui do prédio me parou quando chegava em casa e disse que o pneu do nosso carro estava furado. Eu disse, sem nenhuma malícia, que minha mãe tinha viajado no domingo e só voltaria no domingo seguinte de noite, quase madrugada. Ele disse que não tinha problema, pois o local onde o carro estava não atrapalhava a passagem.
Saí de casa às 17h30m com malas, pois ia passar o fim de semana na casa do meu pai e tinha que levar algumas roupas. Provavelmente o porteiro me viu saindo de casa com malas e percebeu que eu iria passar o fim de semana fora.
Um grande problema aqui do prédio é relacionado com os porteiros. O prédio contrata um firma terceirizada, onde ocorre uma alta-rotatividade de porteiros, que a toda semana entram e saem novos e antigos.
Não estamos acusando ninguém, mas tudo aponta para alguémconhecido do prédio.
É, arrombou a casa. Minha mãe chegou ontem de Salvador à meia noite e encontrou a porta arrombada, porém batida e a casa toda revirada. Ela não mexeu em nada e deu por falta de várias coisas. Deduziu o assalto.
Hoje às 7h30m quando eu eu meu irmão chegamos em Laranjeiras, encontramos a casa do mesmo jeito que estava na noite anterior, pois minha mãe achou melhor não mexer em nada. Apenas passou a papaiz na porta.
A sensação foi horrível. O vídeo game do meu irmão de quase mil reais, um som pequeno que minha avó nos deu, meu rádio-relógio, vários CD's nossos, R$ 10,00 que estavam em cima da prateleira e um broche que tinha um valor afetivo muito maior do que um valor material da minha mãe (foi da avó dela), tinham sumido. Minha mãe não tem jóias, ams aquela era especial para ela.
Como toda "operação" desse tipo, foi um stress. Fomos reclamar com a gerente da empresa dos porteiros, sem acusar, mas explicando a situação, minha mãe pôs no livro de ocorrência do prédio e explicamos à síndica.
E para piorar a situação, eu tinha dentista às 10h (cheguei 10h40m) e o pneu do carro estava furado. Uns porteiros consertaram o pneu e voamos para o dentista.
Quando voltamos a minha mãe voltou a falar com a gerente da empresa que ligou para o marido (dono da empresa) do celular e passou o telefone para minha mãe que mais uma vez explicou a estória. O homem quer vir aqui em casa checar. Minha mãe tá na dúvida se quer deixá-lo entrar.
Eu perguntei o site da empresa para a mulher e ela ficou meio "assim" de responder e disse que não sabia, perguntou ao marido no telefone e para uma simples pergunta ele ficou um longo para dar a resposta. Estranho, muito estranho. Então, se alguém que visite aqui o blog, quiser fazer um favor enorme para a gente e pesquisar sobre a empresa CENTER SERVIÇOS GERAIS e me informar alguma coisa, pois procurei e não achei, seríamos muito agradecidos. Mandem-me um e-mail (lucas.franca@gmail.com), obrigado.
A empregada, por vários motivos acreditamos que não seja, ainda mais por ela morara há 5 minutos daqui e ser mulher de um porteiro de um prédio super-antigo de Laranjeiras que todos conhecem (o prédio e o porteiro) há anos.
O choque de ver suas coisas reviradas, sua prateleiras bagunçada, seus CD's em uma dose menor, ver suas gavetas remexidas é horrível!
Não sabemos que iremos dar queixa, registrar na Polícia Militar. Não queremos mais stress.

PósPostado: ah sim, demos falta por mais duas bolsas que minha mãe usava para praia. Acreditamos que o indivíduo tenha usado-a para levar as coisas. E dentro de uma bolsa tinha uns cremes da minha mãe que eram caros. Mais raiva!!!